Segundo Shawn Layden, ex-executivo da Sony, títulos exclusivos como Mario, Zelda e Donkey Kong podem justificar o valor de US$ 80 (aproximadamente R$ 500) simplesmente por não estarem disponíveis em outras plataformas.
Esta afirmação aumenta o debate sobre o valor dos jogos no mercado atual e divide opiniões entre consumidores e profissionais da indústria dos games.
O argumento da exclusividade

Shawn Layden, durante sua participação no podcast PlayerDriven, defendeu a Nintendo quanto ao aumento de preços dos jogos para o futuro console Switch 2. Para o ex-executivo da Sony, o fator exclusividade é o diferencial que permite à empresa japonesa estabelecer valores mais elevados.
“Uau, 80 dólares por um jogo? Mas se é o único lugar onde você pode jogar Mario, então você pega sua carteira e compra”, afirmou Layden durante a entrevista. Na visão dele, o consumidor está disposto a pagar mais caro quando se trata de experiências que só podem ser vividas em uma única plataforma.
A própria Nintendo parece concordar com essa ideia, recentemente defendendo sua política de preços com o argumento de que deseja “respeitar o valor” de seus lançamentos. A empresa acredita que seus jogos para o Switch 2 justificam o preço de 80 dólares, aproximadamente 500 reais na conversão direta, sem considerar impostos e outras taxas locais.
A resposta da comunidade tem sido majoritariamente negativa. Nas redes sociais, muitos criticam tanto a postura da Nintendo quanto as declarações de Layden, argumentando que esse aumento pode criar um perigoso exemplo para a indústria como um todo.
A preocupação faz sentido: se grandes empresas como a Nintendo começarem a cobrar valores mais altos pelos seus títulos exclusivos, outras desenvolvedoras podem seguir o mesmo caminho com seus jogos AAA, mesmo aqueles que não são exclusivos de uma única plataforma.
Você concorda que a exclusividade justifica preços mais altos, ou acredita que as empresas deveriam considerar outros fatores ao definir seus valores? Deixe nos comentários!