A Nintendo demonstrou mais uma vez sua postura rigorosa contra práticas que violam seus termos de uso. Mesmo com o sucesso estrondoso do Switch 2, que quebrou recordes de vendas em menos de duas semanas no mercado, a empresa japonesa já começou a banir consoles que utilizam dispositivos de terceiros como o MIG Flash.
Esta ação revela como a Nintendo permanece vigilante contra qualquer forma de modificação não autorizada em seus consoles, estabelecendo um precedente claro desde o lançamento de sua nova geração de videogames.
O que é o MIG Flash e por que está causando banimentos
My Switch 2 test has been banned, after using the mig switch with perfectly legal dumps of my own cartridges, so it would seem that Nintendo can detect something
Similar reports on reddit are starting to come in.https://t.co/nbPMlRWSaPhttps://t.co/3eq6dkbFMi
I strongly… pic.twitter.com/btzjQYJzE4— SwitchTools (@SwitchTools) June 16, 2025
O MIG Flash é um dispositivo de terceiros que permite aos usuários executar múltiplos jogos em um console Switch através de um cartão microSD compatível. O aparelho engana o console, fazendo-o interpretar o cartão como um cartucho oficial, possibilitando o carregamento de vários títulos ou a execução de emuladores.
Embora o fabricante do MIG Flash enfatize que o dispositivo não modifica fisicamente o console e incentive o uso apenas de arquivos legalmente obtidos, relatórios indicam que muitos usuários aproveitam a ferramenta para executar jogos pirateados, especialmente títulos retro da Nintendo.
Os consoles Switch 2 banidos pela Nintendo perdem completamente o acesso aos serviços online da empresa. Além disso, a garantia do produto não cobrirá substituições, uma vez que o uso do MIG Flash viola diretamente os termos e condições estabelecidos pela Nintendo.
Usuários do Reddit e Twitter já relataram banimentos sem aviso prévio, demonstrando que a Nintendo desenvolveu métodos eficazes para detectar o uso destes dispositivos no Switch 2, mesmo que funcionassem normalmente no modelo anterior.
Nintendo mantém histórico rigoroso contra pirataria
A postura atual da Nintendo não surpreende quem acompanha as ações da empresa nos últimos anos. Em 2018, a companhia processou e fechou os sites LoveROMs e LoveRetro por facilitarem a pirataria de software.
Mais recentemente, a Nintendo moveu uma ação legal contra os desenvolvedores de Palworld, alegando uso de mecânicas similares às encontradas em Pokemon. Esta abordagem severa reflete a determinação da empresa em proteger sua propriedade intelectual e manter o controle sobre seu ecossistema de jogos.
Você acredita que a Nintendo está sendo muito rigorosa ou estas medidas são necessárias para proteger desenvolvedores e publishers legítimos? Deixe nos comentários.